SIGNIFICADO DO BATISMO DE ÁGUA.

Quanto à finalidade do batismo que fazia, João afirmava: "Eu, na verdade, vos batizo com água para vos trazer à penitência; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu, cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo". (Mt. cap. 3 vs. 11)

E o evangelista Marcos confirmou essa finalidade do batismo de João, afirmando: "Apareceu João, batizando no deserto e pregando o batismo do arrependimento, para remissão dos pecados". (cap. 1 vs. 4)

O batismo de água era, pois, uma prática simbólica, em que a pessoa dava um testemunho público de arrependimento e propósito de corrigir-se, ficando, então, 'lavada' de seus pecados.

Exatamente por simbolizar o batismo de água o arrependimento de pecados, João só o aplicava em adultos, que tinham de que se arrepender e podiam analisar o certo e o errado para se arrependerem.

E João mostrava que não adiantava o batismo de água nas pessoas que não estivessem arrependidas, como no caso de muitos fariseus e dos saduceus, que foram até ele para que os batizasse mas a quem admoestou: "Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento". (Mt. 3 vs. 7-8).

Pensamento e Conduta , por Joanna de Ângelis



"O pensamento, afirmam os enciclopedistas, no seu sentido lato, compreende todos os fenômenos cognoscitivos e intelectivos, por oposição aos afetivos e volitivos."

Dínamo portador de energias específicas, o pensamento traduz o grau de evolução de cada espírito do qual procede.

Força poderosa, irradia-se dos centros psíquicos e espraia-se pelo domicílio corporal vitalizando-o ou debilitando-lhe os campos vibratórios sob a continuada onda da força que contém. (...)

O pensamento é energia viva que necessita ser canalizado conscientemente, a fim de produzir com eficiência e promover com elevação aquele que emite(...)

Mediante o pensamento que cultivas, podes modelar as asas que te facultarão planar acima das vicissitudes ou carregar-te de pesos que te chumbarão ao solo.

Os pensamentos saudáveis envolvem o ser em alegria e bem-estar, enquanto os de natureza inferior constroem masmorras sombrias onde estorcega na loucura e na desesperança.

O pensamento pode encaminhar-te a Deus ou encarcerar-te em cruéis prisões sem grades, que te manterão cativo embora te movimentes em toda a parte(...)

Todo ser humano, portador de normalidade, pensa. O conteúdo do pensamento será a sua opção de liberdade ou de cativeiro, de saúde ou de enfermidade, de vida ou de morte...

A tua onda mental define o teu nível de consciência moral.

Torna-se-te indispensável exercitar o pensamento nos propósitos superiores, substituindo aqueles deprimentes e pertubadores a que estás acostumado.

A ânsia de felicidade, que se encontra ínsita em todos os espíritos, auxiliar-te-á a estabelecer os parâmetros entre gozos e plenitude, demonstrando-te que o prazer devorador e célere, sempre deixa amargura, enquanto que a legítima satisfação proporciona renovação, entusiasmo e harmonia.

Pensa bem, e te enriquecerás de paz.

Pensa mal, e te sombrearás estrada afora entre espículos e amarguras.


Autor: Joanna de Ângelis
Do livro: Fonte de Luz

Escolha da marca COMEERJ E ENEFE


Arraiá do Recanto dos Idosos


Seminário: Espiritismo e Ecologia com André Trigueiro (Globo News)

Programa Transição entrevista José Reis Chaves

No próximo Domingo 24/07/2011, no Programa Transição, o entrevistado será José Reis Chaves, falando sobre "Apocalipse".

O Programa Transição será apresentado por, Antonio Coelho Filho pela:

REDE TV na Capital e Grande São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Ceará – Pernambuco
CANAL COMUNITÁRIO – TV ABERTA na Capital de São Paulo

Domingo
TV ABERTA - CANAL COMUNITÁRIO às 08:30 horas
REDE TV às 16:15 horas
Com reapresentação - Quintas-feiras 01:45 horas na REDE TV


TV URBANA - Porto Alegre - Rio Grande do Sul

Confira a Programação em http://programatransicao.tv.br

5º ENCONTRO ESTADUAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ESPÍRITA



O ESPIRITISMO NAS PRISÕES


Na revista de novembro passado pg. 350 publicamos uma carta de um condenado, detido numa penitenciária como prova da influência moralizadora do Espiritismo. A carta que segue, é de um condenado em outra prisão, é um exemplo desta poderosa influência. É de 27 de dezembro passado. Transcrevemo-la textualmente, quanto ao estilo; corrigimos apenas os erros ortográficos.

“Senhor,

“Há poucos dias, quando me falaram pela primeira vez de Espiritismo e de revelação de além-túmulo, ri e disse que isto não era possível. Falava como ignorante, que sou. Alguns dias depois tiveram a bondade de me confiar, nesta horrível posição em que me acho agora, vosso bom e excelente Livro dos Espíritos. A princípio li algumas páginas com incredulidade, não querendo, ou melhor, não crendo nessa ciência.


Enfim, pouco a pouco e sem me aperceber, por eletomei gosto; depois levei a coisa a sério; depois reli pela segunda vez o vosso livro, mas então com um outro espírito,isto é, com calma e com toda a pouca inteligência que Deus me deu. Senti então despertar esta velha fé que minha mãeme tinha posto no coração e que dormitava há longo tempo. Senti o desejo de me esclarecer sobre o Espiritismo.


A partir desse momento tive um pensamento muito decidido, o de me dar conta, aprender, ver e depois julgar. Pus-me à obra com toda a crença que se pode ter e que é preciso ter em Deus e seu poder; desejava ver a verdade; orei com fervor e comecei as experiências. As primeiras foram nulas, sem resultado algum.


“Não me desencorajei, perseverei em minhas experiências e, palavra, redobrei minhas preces, que talvez não fossem bastante fervorosas e me remeti ao trabalho com toda a convicção de uma alma crente e que espera. Ao cabo de algumas noites, pois só posso fazer as experiências à noite, senti, por cerca de dez minutos, frêmitos nas pontas dos dedos e uma leve sensação no braço, como se tivesse sentido correr um riachinho de água morna, que parava no punho.


Eu estava então bem recolhido, todo atenção e cheio de fé. Meu lápis traçou algumas linhas perfeitamente legíveis, mas não bastante corretas para não crer que estivesse sob o peso de uma alucinação. Esperei então com paciência a noite seguinte para recomeçar as experiências e, desta vez agradeci a Deus, de todo coração, pois tinha obtido mais do que ousava esperar.


“Desde então, de duas em duas noites entretenho-me com os Espíritos, que são bastante bons para responder ao meu apelo e, em menos de dez minutos, respondem sempre com caridade. Escrevo meias-páginas e páginas inteiras, que minha inteligência não poderia fazer sozinha, porque,às vezes, são tratados filosóficos-religiosos em que jamais pensei nem pus em prática. Porque dizia-me aos primeiros resultados:Não serás joguete de uma alucinação ou da tua vontade? E a reflexão e o exame me provavam que eu estava bem longe dessa inteligência que havia traçado aquelas linhas.


Abaixei a cabeça, cria e não podia ir contra a evidência, a menos que estivesse inteiramente louco. “Remeti duas ou três palestras à pessoa que tinha feito a caridade de me confiar o vosso bom livro, para que ela sancione se estou certo. Venho pedir-vos, senhor, vós que sois a alma do Espiritismo, de ter a bondade de me permitir vos envie o que obtiver de sério em minhas palestras de além-túmulo, se, todavia, achardes bom.


Se isto vos for agradável, eu vos enviarei as palestras de Verger, que feriu o arcebisbo de Paris. Para bem me assegurar se o manifestante era ele mesmo, evoquei São Luis, que me respondeu afirmativamente, bem como outro Espírito, no qual tenho muita confiança, etc...”


As conseqüências morais deste fato se deduzem por si mesmas. Eis um homem que tinha abjurado toda crença e que, ferido pela lei, se acha confundido com o rebotalho da sociedade; e este homem, no meio do pântano moral, voltou à fé.Vê o abismo em caiu, arrepende-se, ora e, digamo-lo, ah! Ora com mais fervor que muita gente que exibe devoção.

Para isto bastou a leitura de um livro onde encontrou elementos de fé que a sua razão pôde admitir, que reanimaram as suas esperanças e lhe fizeram compreender o futuro. Além disso, o que é para notar, é que a princípio leu com prevenção e sua incredulidade só foi vencida pelo ascendente da lógica. Se tais resultados são produzidos por uma simples leitura, feita, por assim dizer, às ocultas, o que seria se a ela se pudesse juntar a influência das exortações verbais!


É bem certo que, na disposição de espírito em que hoje esses dois homens ( ver o fato relatado no número de novembro último), não só darão, durante sua detenção, nenhum motivo de lamento, mas entrarão no mundo com a resolução de aí viverem honestamente.
Desde que estes dois culpados puderam ser reconduzidos ao bem pela fé que acharam no Espiritismo, é evidente que se tivessem essa fé previamente, não tinham cometido o mal. A sociedade é, pois, interessada na propagação de uma doutrina de tão grande poder moralizador. É o que se começa a compreender.

Uma outra conseqüência a tirar do fato referido é que os Espíritos não são detidos pelos ferrolhos e que vão até o fundo das prisões levar suas consolações. Assim, não está no poder de ninguém impedir que eles se manifestem de uma ou de outra maneira. Se não for pela escrita, será pela audição: êles enfrentam todas as proibições , riem-se de todas as interdições, transpõem todos os cordões sanitários. Que barreiras podem, então, lhes opor os inimigos do Espiritismo.

Texto extraído da Revista Espírita de 1864.

Fonte : Informativo CEERJ 07-2011

Medicina reconhece obsessão espiritual



Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos

Por Dr. Sérgio Felipe de Oliveira*

A obsessão espiritual como doença_da_alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.

No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.

Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: iológico, psicológico e espiritual.

Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado_de_transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.

Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.

Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.





O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.

Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).

Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.

O autor é psiquiatra e mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo, onde coordena a cadeira de “Medicina e Espiritualidade”, hoje obrigatória naquela instituição brasileira. É responsável ainda pela Clínica “Pineal Mind”, onde estuda a glândula pineal e sua relação com a mediunidade.

Fonte : Boletim SEI 07-11

Iº CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO E ESPIRITISMO



Apresentação


A Fundação Lar Harmonia tem a honra de convidar operadores do Direito de todo o Brasil a participar do I Congresso Nacional de Direito e Espiritismo, que será realizado na histórica e bela Cidade de Salvador – Bahia, nos dias 07 a 9 de julho de 2011, com o objetivo de promover a difusão do conhecimento num espaço para análise, comentários e discussão de novas teses.

O evento contará com a presença de notáveis juristas e expoentes espíritas, de renome nacional e internacional, que abordarão temas relevantes de Direito e Espiritismo, contribuindo para a análise de questões jurídicas sob o olhar espírita e discussão de temas comuns de grande importância aos profissionais do Direito.

Participe e colabore com o evento!


•DATA – De 07 à 09.07.2011
•LOCAL - Fundação Lar Harmonia - Auditório Francisco Cândido Xavier –Rua Deputado Paulo Jackson, 560, Piatã – Salvador – BA.
•INFORMAÇÕES - (71) 3286 – 7796 / www.larharmonia.org.br/congresso / Email: congresso@larharmonia.org.br
•INSCRIÇÕES - www.larharmonia.org.br/congresso/inscricao.html

REALIZAÇÃO:


Fundação Lar Harmonia:
Auditório Francisco Cândido Xavier – Rua Deputado Paulo Jackson, 560, Piatã – Salvador – BA.


Do Projeto Núcleo Jurídico e de Cidadania que coordenará o Evento


Em 09 de julho de 2005, a FUNDAÇÃO LAR HARMONIA implantou o Núcleo Jurídico e de Cidadania MARIA TEREZINHA FERRAZ FREIRE DE NOVAES (NJC), destinado ao atendimento das pessoas que integram as comunidades carentes assistidas pela Fundação, com objetivo de ampliar a área de promoção social, disponibilizando também assistência jurídica gratuita de qualidade.

Atualmente o NJC conta com a participação direta de diversos advogados, magistrados (estadual, federal e do trabalho), promotores de justiça, procuradores, estudantes de Direito e diversos operadores do Direito, contando, inclusive, com parceria do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, do Ministério Público do Estado da Bahia e da Ordem dos Advogados do Brasil – Bahia.

Além dos seus objetivos sociais, o NJC desenvolve estudos na área do Direito, visando o aprofundamento em temas fronteiriços, que requeiram um olhar Espiritual, e, neste sentido, vem desenvolvendo mensalmente (geralmente no primeiro sábado de cada mês) palestras em que são abordados temas diversos, e quadrimestralmente, realiza debates profundos sob forma de Júris Simulados e painéis com a participação de diversos profissionais.

Realiza, também, vários eventos e palestras, alguns deles voltados para a orientação aos estagiários que integram o Núcleo e outros atinentes ao estudo e análise de situações jurídicas complexas, inclusive com a presença de importantes expoentes Espíritas e do Direito.
Visando agregar operadores do Direito que possuam uma visão espiritual da vida, realizará o seu I Congresso Nacional de Direito e Espiritismo, no período de 07 a 09 de julho de 2011, na sede da Fundação Lar Harmonia, cujos auditórios tem capacidade para 1.000 pessoas. Serão abordados temas importantes que necessitam de um olhar espiritual, sob o enfoque central "Direito e Espiritualidade: Uma Mudança de Paradigma".

OCUPAÇÃO E MISSÃO DOS ESPÍRITOS

Allan Kardec assevera: “Os Espíritos exercem sobre o mundo uma ação incessante. Com os homens, as relações dos Espíritos são constantes. Os bons Espíritos nos convidam ao bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação; os maus nos convidam ao mal: é para eles um prazer ver-nos sucumbir e cair no seu estado.”

O médium, pelo fato de ser portador de certos recursos orgânicos, torna-se a ponte, o meio, o intermediário entre os Espíritos e os homens.
Segundo Kardec: “Todo aquele que sente, num grau qualquer a influência dos Espíritos, é, por esse motivo, médium.” Lembra, ainda o Codificador, que “Esta faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo.

A comunicabilidade dos Espíritos com os encarnados não é um fato recente, mas antiqüíssimo, com a única diferença que, no passado, era apanágio dos chamados iniciados e na atualidade, com o advento do Espiritismo, tornou-se fenômeno generalizado a todas as camadas sociais.
Lembra Kardec, que A prática mediúnica é um dos recursos utilizados pela Espiritualidade Maior para socorrer e assistir a estes Espíritos;.
Aprendemos com a Doutrina Espírita que a faculdade mediúnica por si só não basta.
O importante está na conduta moral daquele que é seu portador.

Porque na base do intercâmbio espiritual está a lei de sintonia que diz que cada um será assistido por Espíritos em afinidade com seus sentimentos e suas emoções;A influência dos Espíritos sobre os nossos pensamentos e atos é tão grande que “muito freqüentemente são eles que vos dirigem.” [LE - qst 459]


Esta influência pode ser boa ou má, fugaz ou duradoura e se estabelece através de uma corrente mental. O Espírito identifica o seu pensamento com o nosso e vai introduzindo em nosso campo mental as suas idéias, sugestões e emoções.


É fundamental a compreensão de que esta influenciação só se concretiza através da sintonia mental, estando o Espírito e o encarnado em condições morais equivalentes. Lembram os autores espíritas que pensar é vibrar, é entrar em relação com o universo espiritual que nos envolve, e, conforme a espécie das emissões mentais de cada ser, elementos similares se lhe imanizarão, acentuando-lhes as disposições e cooperando com ele em seus esforços ascensionais ou em suas quedas e deslizes.Quando Kardec perguntou aos Espíritos [LE - qst 467] se o homem poderia se afastar da influência dos Espíritos que os incitam ao mal, elas responderam:“Sim, porque eles só se ligam aos que os solicitam por seus desejos ou os atraem por seus pensamentos.


”A influência dos Espíritos sobre o homem vai depender também da natureza desses Espíritos
.Os Espíritos infelizes, de mente ultrajada, misturam-se em nossas atividades comuns, perambulam no ninho doméstico, participam das conversações, seguem com os comensais, de quem muitas vezes se irmanizam em processos de dependência mútua.
Perturbam-se e perturbam; sofrem e fazem sofrer; odeiam e geram ódios; amesquinhados em si mesmos, amesquinham os outros; infelicitados, infelicitam.


Já a ação dos Espíritos superiores é outra. Os bons Espíritos só aconselham para o bem, suscitam bons pensamentos, desviam os homens da senda do mal protegem na vida os que se lhes mostram dignos de proteção e neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos. Podemos observar pelo exposto, que muitos pensamentos que povoam a nossa mente não têm origem em nós mesmos, mas sim em entidades desencarnadas. Disseram os Espíritos [LE - qst 460]: “Vossa alma é um Espírito que pensa; não ignorais que muitos pensamentos vos ocorrem, a um só tempo, sobre o mesmo assunto e freqüentemente bastante contraditórios.


Pois bem: nesse conjunto há sempre os vossos e os nossos, e é isso o que vos deixa na incerteza, porque tendes em vós duas idéias que se combatem.” Com relação à maneira de distinguirmos o nosso pensamento do pensamento estranho, as entidades disseram [LE - qst 461]: “Quando um pensamento vos é sugerido, é como uma voz que vos fala. Os pensamentos próprios são, em geral, os que vos ocorrem no primeiro impulso. De resto, não há grande interesse para vós essa distinção, e é freqüentemente útil não o saberdes: o homem age mais livremente; se decidir pelo bem, o fará de mais boa vontade; se tomar o mau caminho, sua responsabilidade será maior.”

Os Espíritos têm ocupações e missões à desempenhar. Além do trabalho de se melhorarem pessoalmente, incumbe-lhes executar a vontade de Deus, concorrendo, assim, para a harmonia do Universo. A ocupação dos Espíritos é contínua. Essa ação contínua, contudo, nada tem de penosa para os Espíritos Superiores, uma vez que eles não estão sujeitos à fadiga e, segundo Allan Kardec, repousam mudando o tipo de tarefa, sem deixarem de produzir.


Os Espíritos inferiores e imperfeitos também desempenham função útil, embora, muitas vezes, não se apercebam disso. Mostra Kardec que muitos fenômenos da natureza, como as tempestades e outros, surgem, muitas vezes, a partir da atuação de Espíritos primitivos que, agindo em massa, sob a coordenação de outras entidades mais elevadas, permitem que o fenômeno ocorra. Os Espíritos devem percorrer todos os diferentes graus da escala evolutiva para se aperfeiçoarem. Assim, todos devem habitar em toda parte e adquirir o conhecimento de todas as coisas. Mas há tempo para tudo.


Os Espíritos de maior envergadura são incumbidos de auxiliar o progresso da humanidade, dos povos e indivíduos, dentro de um círculo de idéias mais ou menos amplas, mais ou menos especiais e de velar pela execução de determinadas coisas. Alguns desempenham missões mais restritas e, de certo modo, pessoais ou inteiramente locais, como assistir enfermos, os aflitos, velar por aqueles de quem se constituíram guias e protetores, dirigi-los, dando-lhes conselhos ou inspirando-lhes bons pensamentos.


Pode-se dizer que há tantos gêneros de missões quanto às espécies de interesses a resguardar.Os Espíritos se ocupam com as coisas deste mundo de acordo com o grau de evolução em que se achem. Os superiores só se ocupam do que seja útil ao progresso. Já os inferiores se sentem ligados às coisas materiais e delas se ocupam. As missões mais importantes são confiadas somente àqueles que Deus julga capazes de as cumprir e incapazes de desfalecimento ou comprometimento.


Ao lado das grandes missões confiadas aos Espíritos superiores, há outras de importância relativa em todos os graus, concedidas a Espíritos de todas as categorias.Todas as inteligências concorrem, pois, para a obra geral, qualquer que seja o grau atingido, e cada uma na medida de suas forças, seja no estado de encarnação ou no espiritual. Por toda a parte há atividade, desde a base ao ápice da escala, instruindo-se, coadjuvando-se, em mútuo apoio, dando-se as mãos para alcançarem o zênite.

Todos nós temos bons Espíritos vinculados à nós, muitas vezes, desde o nascimento, que nos tomaram sob a sua proteção. Cumprem junto a nós a missão de um pai junto ao filho: a de nos conduzir no caminho do bem e do progresso, através das provas da vida. Eles se sentem felizes quando correspondemos a sua solicitude e sofrem quando nos vêem sucumbir. Lembra Kardec que seus nomes pouco importam, mas que, na maioria das vezes, são almas vinculadas a nós pelos laços afetivos, estruturados em vivências em comum nas diversas reencarnações.São sempre superiores, do ponto de vista evolutivo, aos seus tutelados e estão sempre junto deles nos momentos de necessidade.


Kardec utiliza a expressão “Anjo Guardião” quando deseja referir-se a um Espírito protector de alta envergadura moral, que tem sob a sua tutela todo um grupo de almas afins. Alguns Espíritos protetores especializam-se em determinadas áreas e exercem a sua ação de forma mais efetiva nesses sectores. Assim, temos Espíritos protetoras das artes, dos desportos, das ciências diversas, das cidades, dos bairros, dos centros espíritas, etc. André Luiz, examina o tema de forma bem racional.


“Os anjos da sublime vigilância, seguem-nos a longa estrada evolutiva; desvelam-se por nós, dentro das Leis que nos regem. Anjo, segundo a acepção justa do termo, é mensageiro.
Há mensageiros de todas as condições e de todas as procedências. Anjo da guarda, é uma expressão que define o Espírito celeste que vigia a criatura em nome de Deus. Em qualquer religião convivem conosco os Espíritos familiares de nossa vida e de nossa luta. Dos seres mais embrutecidos aos mais sublimados, temos a corrente de amor, cujos elos podemos simbolizar nas almas que se querem ou que se afinam umas com as outras, dentro da infinita gradação do progresso.


A família espiritual é uma constelação de Inteligências, cujos membros estão na Terra e nos céus. Aquele que já pode ver mais um pouco auxilia a visão daquele que ainda se encontra em luta por desvencilhar-se da própria cegueira. Todos nós, por mais baixos nos revelemos na escala da evolução, possuímos, não longe de nós, alguém que nos ama, a impelir-nos para a elevação.

(Fonte: http://www.forumespirita.net/fe/comunicabilidade-dos-espiritos-%28mediunidade%29/ocupacao-e-missao-dos-espiritos/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29)

7º SEMINÁRIO ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ




Tema: Libertação - (obra de Francisco C. Xavier )
Expositor: Paulo Nagae
Data: 14 de maio de 2011 – Sábado
Horário: 14h às 18h10.
Local: CEOE
Endereço: Rua Mapendi, 158, Taquara, R.J
Telefone: (21) 3342-6229
Contribuição: 1Kg de alimento não-perecível.
Cartaz em anexo!!!
Visitem o nosso Site: www.ceoe.org.br

André Luiz neste livro trata das culpas advindas a todos aqueles, encarnados e desencarnados, que trilharam pelos descaminhos morais, prejudicando a si mesmos e ao próximo. Como a evolução espiritual é Lei Divina, chega o tempo da inexorável prestação de contas, a partir do tribunal da própria consciência.

Enquanto o arrependimento não brota no culpado, por sintonia ele será situado em tormentoso clima astral onde encontrará milhares de Espíritos similares. Porém, alguns desses — obsessores poderosos e cruéis — arvoram-se em juízes implacáveis que em razão da culpa dos mais fracos disso se valem para escravizá-los. A forma como isso acontece é aqui narrada de forma esclarecedora.

As descrições dos abismais ambientes das trevas onde estão tais Espíritos caídos no mal causam fortíssima impressão, mas constituem preciosa lição de como até ali o Amor de Deus e a Caridade de Jesus e seus Prepostos se faz presente a todos quantos manifestem mínima vontade de mudar de rota, abandonando o mau proceder.


Os distúrbios físico-psíquicos-espirituais são analisados nos Planos Espiritual e Material, com detalhamento de alto impacto aos leitores, funcionando esta obra como enérgico alerta a todos nós, criaturas ainda nas duras lutas do auto-aperfeiçoamento moral.